Como diria Caio Fernando Abreu " Sobrou três gostos em minha boca: o de vodka, lágrimas e de café".
Pois é, sempre ficam gostos, gestos, palavras, sempre fica alguma coisa na gente. Alguma coisa que dói, sempre dói muito. Dói lembrar, dói falar sobre aquilo, sobre aquela pessoa em especial, mas o que que nunca sai mesmo de nós são os gostos, os gestos, as lágrimas e todos os sacrifícios feitos. Todos os dias, as lutas diárias.
A lutas contra mim, por mim mesma, contra você, contra aquilo que te persegue, te invade, um inimigo oculto, que consome sem ninguém ver. Foram lutas constantes, por mais sofridas que foram... eu nunca desisti.
E os gostos? Em mim continuam os mais horríveis possíveis, os mais nojentos, os mais horrorosos , e tudo aquilo de mais ruim que existir, foi isso que sobrou em mim, gostos ruins, gestos ruins, palavras ruins. Mas com isso tudo eu aprendi a tirar de mim, pessoas ruins com gestos e gostos ruins feito você.
Aprendi que devo me importar muito mai com outras coisas, outras pessoa, que valem muito mais à pena, que valem o esforço.
Aprendi a ver o quanto existem mil pessoas maravilhosas ao meu redor, muito mais preciosas aquilo que me faz mal, me faz perder o tempo.
Aprendi que o gosto de lágrimas, vodka e café passam, e se tornam gostos de suco natural de pessêgo, suave e leve, macio. (:
"...Respeite mesmo o que é ruim em você - respeite sobretudo o que imagina que é ruim em você - não copie uma pessoa ideal, copie você mesma - é esse seu único meio de viver."
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